Minha experiência em Israel

Foram cinco meses em Israel (2007). Muitos passeios cheios de histórias.

Vou começar pela minha experiência no Aeroporto de Tel Aviv.

Chegando: Não é necessário visto para entrar em Israel, mas muita atenção na hora de responder as perguntas das autoridades Israelenses. Fui questionada para onde eu ia, quanto tempo ia ficar. As perguntas foram aumentando e fui ficando nervosa.
Meu passaporte foi entregue a outro agente e tive que aguardar em uma salinha com umas vinte pessoas.
Esperei alguns minutos que pareciam horas, mas no final fui liberada a entrar em Israel.
Um susto logo na chegada! rs


Saindo: A vistoria é bem rigorosa. As malas passam pelo raio-x antes do check in. Fui parada e questionada sobre o que levava na mala.
Lembrei que levava alguns cremes do mar morto e tive que abrir a mala e mostrar!


Os meus passeios:

Tel Aviv- É uma cidade linda, moderna, segura e com praias incríveis.

Mar Morto- A 410 metros abaixo do nível do mar, contém a água mais salgada do mundo. Essa grande quantidade de sal aumenta sua flutuabilidade, e os banhistas bóiam 
facilmente. A sensação é estranha, mas bem legal!!
É recomendável não entrar se tiver com cortes na pele ou depilações recentes, pois o sal faz qualquer ferida arder e muito.

Jerusalém- Muro das Lamentações, o Monte do Templo, Via Dolorosa e Santo Sepulcro, Jardim de Getsêmani (local onde Jesus costumava rezar e foi preso)... 
Impossível não se emocionar com o passeio.

Cidade de Eilat- Conhecida como a cidade de veraneio de Israel, com hotéis e praias cheios de israelenses passando férias e turistas do mundo todo.

Comunidade dos kibutz-  Kibutz é uma forma de colectividade comunitária israelita. Existem aproximadamente 270 kibutz no país. Com toda a fama que o movimento dos kibutz tem, somente 1.5% da população de Israel escolheu este estilo de vida. 

Cidade de Haiha- A terceira maior cidade e uma das mais bonitas. Nela se encontra o maior porto do país e uma praia muito bonita



Fotinhos:

Vista de Jerusalém do Alto do Monte das Oliveiras

A caminho do Mar Morto e uma parada no McDonalds

Curiosidades: 
-Sábado (Shabat)
Não é permitido fazer nenhum tipo de trabalho. Não funciona transportes públicos, trem, lojas. Como opção existe serviço de mini ônibus e táxi. Não é permitido fazer comida e muitas pessoas não usam o elevador durante o Shabat.

-Não tivemos problema com idioma, porque todos falavam inglês e muitos o espanhol.

-Todo tipo de restaurante internacional inclusive o Mc Donald’s é Kosher. Kosher são alimentos que obedecem à lei judaica, como a mistura de carne e leite por exemplo. Para saber um pouco mais sobre isso, tem uma explicação bem legal aqui.

- Nos lugares mais religiosos é obrigatório cobrir os ombros (ou seja, nada de regata e decotes).

- O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.

Quando ir: 
Evite Israel nos meses de julho e agosto. O calor é insuportável.
É recomendável que se visite o país durante o outono e a primavera (Setembro a Novembro, Abril a Junho), quando a temperatura é bastante agradável.

Minhas considerações: 
Estar na terra Santa é emocionante. Muito diferente de todos os lugares que eu já conheci.
Muito organizado e seguro para os turistas e você até se acostuma com a visão de jovens fazendo a segurança segurando metralhadoras.
Apesar desse conflito entre israelenses e palestinos, Israel é um país especial!


Outros posts sobre Israel: aqui e aqui.